quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Votar na Dilma é ...

- apoiar o assessor de um deputado do PT do Ceará, irmão do Genuino ex-presidente do PT, que foi flagrado portando cem mil dólares na cueca.
- é aceitar a não punição do ex-companheiro de quarto do poderoso ex-ministro Dirceu, Waldomiro Diniz, então primeiro assessor da Casa Civil, aquele que foi filmado pedindo propina a um “bicheiro”.
- é aceitar o ex-secretário geral do PT, Silvinho, que aceitou de suborno um jipe Land Rover. Um poderoso jipe britânico, presente da GDK empresa com um negócio com a Petrobrás no valor de 48 milhões de reais considerado superfaturado pelo TCU em 2006.
- é perdoar o ex-tesoureiro do PT, o famoso e desaparecido Delúbio, que confessou usar recursos não contabilizados como se isto não fosse crime. Caixa Dois é crime.
- é aceitar o Caixa Dois que o presidente Luis Inácio confessou ser normal em entrevista em Paris. O próprio presidente confessando um crime.
- é perdoar os aloprados que criaram do nada quase dois milhões de reais para comprar o dossiê contra o Serra em 2006. Seria dinheiro do Chaves da Venezuela?
- é contestar o Presidente Luis Inácio que após as eleições de 2002 elogiou a imparcialidade do então Presidente FHC. Disse que contribuiu para que o resultado das urnas representasse "a verdadeira vontade do povo brasileiro".
- é aceitar o racismo do nosso amado Presidente contra brancos de olhos azuis e a separação de nosso povo entre elites e pobres, negros e brancos, nós e eles, ...
- é apoiar os políticos aliados: Sarney, Collor, Rennan, Dirceu, ... e perdoar os mensaleiros João Paulo Cunha, Valdemar Costa Mendes e todos 40 ladrões do Ali Babá.
- é aceitar o aparelhamento do estado e a conseqüente corrupção dos Correios, Casa Civil, ...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Imparcialidade


Após as eleições de 2002 Lula elogiou a IMPARCIALIDADE do então Presidente FHC.
Dizia que contribuiu para que o resultado das urnas representasse "a verdadeira vontade do povo brasileiro".
A parcialidade do atual Presidente Lula contribui para o que?
Para falsificar a vontade do povo brasileiro?
Para enganar o povo brasileiro?
Para eleger um poste?
Ou todas as respostas anteriores?

domingo, 1 de agosto de 2010

domingo, 30 de maio de 2010

Coca ou cocaína?

Os frigoríficos brasileiros precisam comprovar que não estão comercializando carne bovina proveniente de áreas recentemente desmatadas na Amazônia.

A indústria brasileira de óleos vegetais não compra soja plantada em áreas da Amazônia desmatadas após julho de 2006, é a moratória da soja.

Os fabricantes de pilhas e baterias podem ser responsabilizados pelo recolhimento e reciclagem de seus produtos.

A Nike já foi acusada de usar mão de obra infantil na fabricação de seus tênis.

Hoje a gigante da informática Apple é suspeita de usar mão de obra quase escrava na China.

Em todo o mundo se preocupa com a rastreabilidade dos produtos, de onde vieram, como são fabricados, para onde vão e como descartá-los.

Preocupa-se com a responsabilidade ambiental e social de cada produto.

A Bolívia é a maior produtora mundial de folhas de coca.

O atual presidente do país, Sr. Evo Morales, foi líder dos cocaleros, agricultores bolivianos que cultivam a planta da coca.

Menos de 30 % da produção de coca é usada na forma tradicional indígena, em folhas, a maior parte, 71 %, é transformada nas poderosas drogas cocaína e crack capazes de destruir a vida de milhares de jovens em todo o mundo.

Pode o Sr. Evo alegar que não é parte da cadeia de produção da cocaína e do crack?

Pode ele usar a desculpa de que não sabia de nada?

quinta-feira, 25 de março de 2010

O governo federal e a imprensa brasileira

Dois fatos recentes mostram a importância da imprensa nacional para o governo federal.

O primeiro é a reação do ministro Mantega ao cobrar explicações sobre a alta dos juros da CEF e do BB após reportagem do jornal O Estado de São Paulo. Sem a denúncia do jornal o ministro não ficaria sabendo do fato? Que eficiência administrativa é esta que precisa de terceiros para informá-lo? O BB e a CEF são seus subordinados, é obrigação dele acompanhá-los.

O segundo é a reclamação do presidente Luiz Inácio de que ele é vítima da “má-fé” da mídia. Difícil lembrar de um dia no qual alguma de suas frases de seus infinitos discursos não seja repetida em vários jornais impressos ou da TV ou do rádio. Não consigo imaginar um apoio mais significativo da imprensa. Sua candidata sobe nas pesquisas porque a imprensa insiste em divulgar tudo que sua excelência diz ou faz. O que seria deles, presidente e candidata, se a imprensa os ignorasse por quinze dias?

segunda-feira, 15 de março de 2010

Distribuição de terras no Brasil


Segundo dados oficiais do Incra, no Brasil foram distribuídos para reforma agrária 84 milhões de hectares, sendo 47 no governo Luis Inácio para 575 mil famílias (82 ha/família).
Área equivalente a mais de três estados de São Paulo foram destinados a assentamentos rurais. O país todo tem 850 milhões de hectares. Cerca de 10 % estão ocupados pelos assentamentos.
A área total ocupada pelas fazendas brasileiras é de 330 milhões de hectares, aí incluindo as pastagens, reservas de florestas, matas ciliares, etc. Portanto cerca de 25 % da área total das fazendas já corresponde aos assentamentos da reforma agrária.
Esta área dos assentamentos é quase quatro vezes a área de soja, a maior lavoura do país e bem maior que a soma das oito maiores.
Concentração de terras nas mãos de quem?

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O essencial está nas entrelinhas

A primeira página do caderno de Economia do último dia de 2009 do jornal OESP sugere conclusões desencontradas.
Cita que a bolsa de valores de São Paulo teve a maior alta do mundo, com 121 % de variação positiva em 2009, 121 % em dólares. Em humildes Reais foram cerca de 83 %, bem menos exuberante.
O brasileiro comum não aplica em dólar, o estrangeiro comum sim. Quem seria o grande ganhador da bolsa? O brasileiro ou o estrangeiro? Viva ele. Azar meu.
Nas entrelinhas está a informação de que entre maio de 2008 e hoje a bolsa perdeu 8 %, quem aplicou suas suadas economias lá em maio, quase dois anos atrás, ainda amarga um prejuízo nominal de 8 % ou uns 20 % se considerar aplicações alternativas como a tradicional caderneta de poupança.
A reportagem fala de sangue-frio e ousadia ao se referir a um executivo com MBA em finanças que teria vendido em 2007 por 150 “dinheiros” um apartamento comprado por 100. Teria aplicado na bolsa 120 e perdido 12 %. Hoje tem 105 “dinheiros” e seu ex-apartamento vale 200. Sem falar do aluguel nestes dois anos, o financista poderia ser adjetivado como inocente, ingênuo, desinformado ou pejorativamente até como bobão, mas nunca como um investidor ousado.